Controlado incêndio seguido de explosão em plataforma na Bacia de Campos
Acidente na manhã desta segunda-feira (21), na PCH 1, deixou ferido um trabalhador que caiu no mar e foi rapidamente resgatado
Já foi controlado o incêndio na Plataforma de Petróleo PCH 1, no Campo de Cherne, na Bacia de Campos, ocorrido após uma explosão em um de seus compartimentos, por volta das 7h25 da manhã desta segunda-feira (21). Segundo o Sindipetro-NF, o incêndio, seguido de explosão, resultou em queimaduras em um trabalhador que caiu no mar, de acordo com informações foram passadas diretamente pela Petrobras, “e não pelos trabalhadores, como normalmente acontece”, destacou o sindicato.
Ainda segundo a Petrobras, o trabalhador foi rapidamente resgatado do mar, recebendo logo os primeiros socorros. Ele sofreu algumas queimaduras, mas já estava sendo transportado de uma plataforma para outra mais próxima, para receber um atendimento mais especializado. Ainda segundo a empresa, o incêndio já foi debelado com dois barcos do tipo “firefight”. Estes são barcos de combate a incêndio que continuam ao lado da unidade para prestar qualquer serviço em situações de emergência.
De acordo ainda com a petroleira, todos os demais 176 trabalhadores da plataforma já se encontram em segurança. “Por enquanto, essas são as informações que a gente tem nesse momento, mas vamos continuar atentos ao que está acontecendo e, assim que tivermos mais informações, vamos divulgar”, ressaltou o coordenador do Sindipetro-NF, Sérgio Borges Cordeiro.
O sindicalista repassou ainda orientações aos trabalhadores que atuam no sistema offshore, na intenção de aumentar os níveis de segurança em todos os setores de trabalho na exploração de petróleo e gás. “Pedimos a todos os trabalhadores da indústria do petróleo que, se souberem de alguma informação adicional, entre em contato com o Sindipetro-NF, pois isso pode nos ajudar a resolver problemas e dar o melhor atendimento no tempo mais rápido possível”, orientou Sérgio Borges Cordeiro.
*PCH 1 -* A plataforma Cherne 1, do tipo fixa localizada em lâmina d’agua em torno de 100 metros, não pertence mais à Petrobras, tendo sido vendida há alguns anos em uma operação para se desfazer de diversas unidades do tipo na mesma área.
