ERJ criou em maio mais de 13 mil vagas de emprego; Campos e Macaé geraram 7157 postos

Considerando o acumulado de janeiro a maio, foram mais de 45 mil vagas geradas, a maior parte na capital
O estado do Rio de Janeiro gerou 13.642 vagas de emprego formal em maio de 2025, com forte participação do setor de serviços com geração de 5.531 vagas, seguido pela construção civil com geração de 2.469 vagas. No acumulado de 2025 o estado gerou um saldo de 45.890 vagas de emprego e a capital foi responsável por 40,68% do saldo total. O município do Rio de Janeiro, com 20.046 vagas, seguido por Macaé, com 4.724 vagas, e Campos dos Goytacazes, com 2.433 vagas, lideram o conjunto de municípios com os maiores saldos de emprego acumulado em maio de 2025. Os dados são do Núcleo de Pesquisa Econômica do Estado do Rio de Janeiro (Nuperj), ligado à Unidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).
A indústria gerou 2.292 vagas, o comércio 2.003 vagas e a agropecuária 1.347 vagas no mês. A distribuição regional concentrou um saldo de 22.291 vagas de emprego na região Metropolitana do Rio; 8.410 vagas no Norte Fluminense; 2.931 vagas na Baixada Litorânea; 2.041 vagas na mesorregião Centro Fluminense; 1.882 vagas na região Noroeste e 1.771 vagas na Região Sul Fluminense no ano até maio.
Na avaliação setorial, o destaque ficou por conta das atividades de serviços, com 32.682 vagas criadas, seguido pela construção civil, com 8.649 vagas. Em terceiro lugar vêm as atividades industriais, com criação de 7.386 vagas, e do setor agropecuário, com a criação de 1.504 vagas. Com saldo negativo, o comércio eliminou 4.331 vagas no período.
Os principais subsetores do setor de serviços geradores de emprego, foram: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais com 13.523 vagas. Em segundo vem informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com geração de 13.401 vagas. Em terceiros transportes, armazenamento e correio, com criação de 2.321 vagas. E finalizando, em quarto lugar, alojamento e alimentação, com a criação de 2.595 vagas no período.
“Conclusivamente, podemos observar que a forte concentração de emprego nas atividades de serviços de baixo padrão tecnológico e baixos salários, com reflexos na eliminação de emprego no comércio, confirmam as reais dificuldades por que passa a economia fluminense já neste início de ano”, observa o economista do Nuperj e professor da Uenf, Alcimar Chagas.