“Esconsos – O Mundo de Depois“ – Hugo Soares, jornalista campista, lança seu primeiro livro
A obra conversa com gêneros e subgêneros como fantasia, ficção científica, afrofuturismo e realismo mágico
“Esconsos – O Mundo de Depois” é o livro de estreia do jornalista e autor campista Hugo Soares. A obra conversa com gêneros e subgêneros como fantasia, ficção científica, afrofuturismo e realismo mágico. O lançanento, pela editora Multifoco, será no próximo dia 15 de setembro, uma sexta-feira, às 20h, no Centro Cultural Colaborativo Santa Paciência, no Centro de Campos.
A publicação apresenta uma realidade alternativa que pretende trazer diversos questionamentos sociais à tona. Nessa alternativa à nossa realidade, os moradores dos países ricos tomam suas decisões baseadas no que diz um conjunto de algoritmos conhecidos como Anjo da Guarda.
A história acompanha Tobias, um deus conhecido na África como Isibukeli, que tem o objetivo de manipular uma nova forma de comunicação baseada num conhecimento quilombola, que dá aos membros o “dom” da telepatia. Nesse processo de manipulação, o deus Tobias recorda-se que um dia morreu.
Nessa alternativa à nossa realidade, os moradores dos países ricos tomam suas decisões baseadas no que diz um conjunto de algoritmos conhecidos como Anjo da Guarda.
O autor, criado no bairro da Tapera, diz que começou a escrever o livro quando ainda estava cursando jornalismo, no segundo ano, no total, são três volumes. Ele conta que sua ancestralidade o inspirou enquanto escrevia a obra e cita seus avós, relata que lembrava da forma como eles contavam histórias de quando eram jovens, dos bisavós e do folclore.
“Compreendi, na época, que seria interessante colocar essa oralidade no universo da literatura. Esse universo de seres encantados sempre me fascinou. Por isso, a opção pelo estilo fantasia, ficção científica, afrofuturismo” relembra.
Além do universo envolvente da (es)história, “Esconsos – O Mundo de Depois” também tem trilha sonora. Músico antes de ser jornalista, Hugo compôs suas próprias trilhas sonoras como acompanhamento de sua obra. Ele adianta que as músicas vão ficar disponíveis via QRcode na contracapa do livro.
