Indianos e Vila Imperial contagian a Avenida do Samba, em SJB

Indianos e Vila Imperial contagian a Avenida do Samba, em SJB

Congos e Chinês encerram o Carnaval 2025 nesta terça-feira

Mais duas agremiações carnavalescas desfilaram na Avenida do Samba, em São João da Barra, desta vez na noite desta segunda-feira (3), a escola de samba Vila Imperial que apresentou como enredo o Carnaval e o bloco Os Indianos com o enredo “A devoção da índia tupinambá Catarina Paraguaçu”. Nesta terça-feira (4), último dia da folia, Congos e Chinês retornam à Avenida do Samba.

Uma das mais tradicionais agremiações carnavalescas de São João da Barra, que completou 95 anos de fundação, o bloco “Os Indianos” desfilou ao som da inconfundível marcha-rancho “Chefe Indiano”. Os cerca 300 componentes esbanjaram animação, divididos nas alas da devoção, dos índios mirins, do macaco, da oca, da cobra, das indumentárias indígenas e das camisas.

Abrindo o desfile, o carro-abre alas, com a marca do bloco, levava os destaques Juliana Almeida, Sabrina Henrique e Silvana Lopes, representando a homenageada Catarina Paraguaçu, mulher de grande importância para a integração entre os povos originários e os colonizadores europeus, a difusão da fé cristã e da cultura letrada. A alegoria com a ilustração da capelinha fundada em 1535 por Catarina, onde atualmente está localizada a Igreja da Graça, em Salvador, contou com seis destaques e levava ainda a ilustração da tribo tupinambá. Fechando o desfile, o carro representando a igreja da Graça O com 10 destaques e coloridas fantasias, deu ainda mais beleza à apresentação de Os Indianos.

Da antiguidade, passando por Egito, Itália e Portugal até a chegada ao Brasil e os dias atuais, a história foi contada por 120 componentes da Vila Imperial, em cinco alas, dois tripés e o carro-chefe. Na comissão de frente, com coreografia de Jonathan Martins e Arthur Lima, os 10 componentes estavam vestidos de pierrot e colombina, no mais puto simbolismo do enredo “É Carnaval”, assinado pelo carnavalesco,Eduardo Rodrigues.

A bateria comandada pelo mestre Thalles Malhardes tinha à frente a rainha Carlatriz Lopes. Seus 30 componentes, vestidos de Olodum, ditaram o ritmo para o samba interpretado por Sued Sena, Claudinho Santos, Laleska Meirelles e Cleyton Damasceno.