Justiça determina retorno de Reinaldo Ribeiro à presidência do Goytacaz
Segundo a decisão, também faltou quórum qualificado
Reinaldo Ribeiro Filho voltará à presidência do Goytacaz. A decisão é da juíza titular da 3ª Vara Cível de Campos, Helenice Rangel Gonzaga Martins, que nesta segunda-feira (29) concedeu uma liminar ao antigo dirigente do clube.
No entendimento da Justiça, além de não ter tido quórum qualificado na assembleia, o autor, Sergio Alves, buscou assinaturas de pessoas na rua para tentar completar o quantitativo necessário. Segundo a decisão, a iniciativa feriu o estatuto do Goitacaz e também faltaram o nome completo e o número de documentação dos presentes.
A decisão anula a assembleia que havia destituído Reinaldo do cargo, no dia 12 de abril último. Com ele, também retornam à diretoria anterior, incluindo o presidente do Conselho Deliberativo, Rodolfo Laterça.
De acordo com o estatuto, o corpo transitório do Conselho Deliberativo deve ser composto por 28 titulares e 12 suplentes – totalizando 40 integrantes. O estatuto diz ainda que para destituir o Conselho Diretor ou o presidente, é necessária aprovação de 120 associados – três vezes o número de membros do Conselho Deliberativo-.
O documento revela que na assembleia realizada em 12 de abril foram colhidas 27 assinaturas. E que, em assembleia suplementar, no dia 2 de junho, mais 23. Atingindo assim, um total de 50 adesões. Quantidade inferior ao considerado necessário, mais 70 pessoas deveriam aderir.
Também foi determinado que Reinaldo e sua diretoria retomem o acesso às dependências do clube e sejam trocadas as fechaduras de todos os portões do Aryzão.
O mandatário fica autorizado também a alterar novamente o CNPJ do clube junto à Receita Federal, recolocando o seu nome como presidente do Alvianil.
Após a assembleia, agora anulada, havia sido feita uma mudança no CNPJ, passando a constar o nome de Sergio Alves como presidente do Goyta.
Desde então, Serginho assumiu o cargo, reabriu o clube trocando cadeado e iniciou atividades como reestruturação do gramado e campanha para o tombamento do Aryzão, além de tentar cancelar a licença do time da Rua do Gás ao futebol profissional.
Com informações do J3News