Operação Rastreio apreende 10 mil celulares e prende 690 pessoas

Operação Rastreio apreende 10 mil celulares e prende 690 pessoas

Todos os dispositivos recuperados passam por perícia. Como parte das investigações, os legítimos proprietários estão sendo identificados e terão seus bens restituídos

A Polícia Civil realizou, nesta quinta-feira (23), o “Dia D” da “Operação Rastreio”, a maior ofensiva do estado do Rio de Janeiro contra roubo, furto e receptação de celulares. Os agentes estiveram nas ruas de todo o estado e capturaram envolvidos na cadeia criminosa, além de recuperar aparelhos produtos de crimes. Desde o início da ofensiva, mais de 690 pessoas foram presas e mais de 10 mil celulares foram recuperados. Desde ontem, foram realizadas 271 prisões e mais de 4.170 celulares apreendidos. Além disso, mais de mil estabelecimentos foram fiscalizados e oito comércios interditados.

A segunda fase da Rastreio teve início nesta segunda (20), quando mais de 4.200 usuários dos celulares roubados ou furtados receberam intimação para a entrega dos dispositivos nas delegacias. Com isso, eles tiveram a oportunidade de evitar ser responsabilizados criminalmente. O prazo estipulado foi de 72 horas.

Desde a criação da “Operação Rastreio”, em maio, mais de 690 pessoas foram presas e cerca de 10 mil celulares foram apreendidos. Houve também, neste período, uma redução de 12% dos furtos e 8% dos roubos de celulares.

Todos os dispositivos recuperados passam por perícia. Como parte das investigações, os legítimos proprietários estão sendo identificados e terão seus bens restituídos. A “Operação Rastreio” é uma ação contínua da Polícia Civil que já resultou em mais de 2.800 aparelhos restituídos.

Uma coisa que chamou a atenção dos agentes foi a quantidade de pessoas capturadas com celulares produtos de crimes. Do total de presos anteriormente na operação, 360 foram pelo crime de receptação – ou seja, 85% dos detidos.

“Estes celulares podem ter custado a vida de alguém e é preciso se conscientizar na hora de adquirir um celular de segunda mão. É preciso verificar antes se há alguma restrição. Todo cidadão pode usar o número de IMEI do aparelho e fazer a pesquisa no aplicativo Celular Seguro”, afirmou o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.

Um aliado muito importante nas diligências da “Rastreio” é o aplicativo Celular Seguro RJ, lançado pela Polícia Civil em julho deste ano. A ferramenta foi desenvolvida pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT) e permite ao cidadão guardar e consultar o IMEI – número de identificação único de cada aparelho telefônico –, em um só local, analisando se há restrições na base de dados da polícia e da Anatel.

Com a inovação tecnológica, caso haja roubo ou furto do aparelho registrado, ficará mais fácil o bloqueio e restrição ao aparelho roubado. O app está disponível nas lojas online.