Produção industrial do RJ caiu em dezembro, aponta o boletim Nuperj Uenf

Produção industrial do RJ caiu em dezembro, aponta o boletim Nuperj Uenf

Setores de extração e de transformação foram os que apresentaram pior resultado

A produção industrial geral no Estado do Rio de Janeiro caiu 1,1% em dezembro de 2024 em comparação com o mês anterior. Em relação ao mesmo mês de 2023, foi registrada uma queda de 5,1% e um crescimento de 0,1% no acumulado do ano. Os dados são da edição de fevereiro de 2025 do Boletim Mensal do Núcleo de Pesquisa Econômica do Estado do Rio de Janeiro (Nuperj), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).

“Ainda de acordo com o levantamento, a indústria extrativa, que inclui a extração de petróleo e gás nas Bacias de Campos e Santos, caiu 4,5% em dezembro último em relação ao mesmo mês do ano anterior, acumulando uma queda de 1,7% no ano. Já a indústria de transformação caiu 5,8% no mesmo mês, acumulando um crescimento de 2,1% no ano”, explica o economista e professor da Uenf Alcimar Chagas, integrante do Nuperj e coordenador da pesquisa.

Os setores que se destacaram com contribuição positiva em dezembro de 2024, com comparados ao mesmo mês do ano anterior, foram: manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos com crescimento de 18,5%; fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias com crescimento de 18,0%; fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, com crescimento de 6,5%, e fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, com crescimento de 1,2% no período.

Já os setores que tiveram contribuição negativa foram os de fabricação de máquinas e equipamentos, com queda de 39,0%; o de metalurgia, com queda de 25,4%; confecção de artigos do vestuário e acessórios, com queda de 23,1%; o de fabricação de bebidas, com queda de 12,2%; fabricação de produtos de minerais não metálicos, com queda de 10,3%; fabricação de produtos químicos, com redução de 6,9%; fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis com retração de 4,7%; e o de fabricação de produtos alimentícios, com redução de 1,7% no período.