Reforma Tributária: CDL Campos cobra posição da Federação de Dirigentes Lojistas

Reforma Tributária: CDL Campos cobra posição da Federação de Dirigentes Lojistas

“A reforma tributária sempre foi o nosso sonho, mas pagando honestamente impostos justos”

Aprovada no início deste mês na Câmara dos Deputados, a Reforma Tributária preocupou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL Campos), Edvar de Freitas Chagas Júnior. Na última quinta-feira (20), ele enviou ofício à Federação das Câmara de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro (FCDL-RJ) defendendo uma tomada de posição. Na avaliação do empresário, a Reforma tem sido debatida sem a participação da sociedade, especialmente o setor produtivo.

“Precisamos nos unir como sociedade organizada, através de nossas entidades em prol do nosso Brasil para não permitirmos seu lento e fatal naufrágio como um Titanic. No cenário atual, só no Estado do Rio de Janeiro, é assustador, com aproximadamente 736.977 empresas encerraram suas atividades. Estamos diante disso estáticos, estupefatos e inertes. Temos uma Constituição, uma Carta Magna que precisa ser respeitada”, disse.

De acordo com o presidente da CDL Campos, os representantes do setor produtivo devem propor uma eficiente reforma tributária.

“A reforma tributária sempre foi o nosso sonho, mas pagando honestamente impostos justos em conformidade com o que arrecadamos com o nosso trabalho. Precisamos exigir uma postura série e diligente dos nossos representantes no Congresso Nacional para que a reforma a ser aprovada reflita os anseios de todos os brasileiros, em especial a sociedade produtiva que move o Brasil”, comentou.

A reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados vai passar ainda pelo Senado e alguns de seus pontos ainda dependem de leis complementares. A primeira fase da reforma tributária, reformula a tributação sobre o consumo. O texto segue para o Senado, onde precisa ser aprovado em dois turnos por, pelo menos, três quintos dos parlamentares (49 senadores) para ser promulgado.

A proposta de emenda à Constituição (PEC), caso aprovada em definitivo no Congresso, simplificará e unificará os tributos sobre o consumo e representa apenas a primeira etapa da reforma. O texto unifica duas PECs que tramitaram pelo parlamento nos últimos anos, uma na Câmara e outra no Senado. Nos últimos dias, diversos pontos negociados foram incluídos no texto para facilitar a aprovação.