Teatro Firjan Sesi Macaé será reaberto no fim de semana com Paulinho Moska

Teatro Firjan Sesi Macaé será reaberto no fim de semana com Paulinho Moska

Na programação constam ainda peça com Maitê Proença e show de Luciana Mello. Teatro Firjan SESI Itaperuna também será reaberto neste mês

Com 30 anos de uma carreira reconhecida nacionalmente, o cantor Paulinho Moska será o responsável por reabrir as cortinas do Teatro Firjan Sesi de Macaé, após cerca de três anos fechado por conta da pandemia. O show acontece neste sábado (7), às 20h, e os ingressos podem ser adquiridos neste link. As três décadas de carreira serão celebradas num show solo “Beleza e Medo” no palco macaense. Nele, o cantor e compositor guia a plateia por uma viagem poética sobre a vida, através de suas músicas autorais – novas e antigas – e de algumas composições que o inspiram.

Com uma pegada mais pop rock, o repertório inclui músicas de seu último trabalho, que caminham juntas com grandes sucessos, como “Pensando em Você”, “Idade do Céu” e “Namora Comigo”, e com canções como “Metamorfose Ambulante”, de Raul Seixas, e “Um Girassol da Cor de Seu Cabelo”, de Lô e Márcio Borges. Paulinho Moska vem acompanhado por Larissa Conforto (bateria), Lancaster (baixo), Miguel Bestard (guitarra) e Tibi (teclados). A direção musical do show é de Rodrigo Suricato (vocalista e guitarrista do Barão Vermelho).

“Depois do Teatro Firjan SESI Campos, é com muito orgulho que anunciamos a reabertura do espaço da unidade de Macaé. Até o fim do ano teremos uma programação especial com atrações premiadas nacionalmente, mas incluindo também os artistas locais, tão importantes para a Indústria Criativa”, destacou o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.

Programação

Para este mês, o Teatro Firjan SESI Macaé receberá ainda no dia 19 a peça “O Pior de Mim”, com Maitê Proença, indicado aos Prêmios Cesgranrio na categoria Melhor Texto e Cenym de Melhor Monólogo; no dia 21, show da macaense, Kynnie, que mistura estilos musicais como o R&B, soul, jazz, blues com o pop; dia 26 a peça “Amor e outras revoluções”, evidenciando o amor e as inquietações nas trajetórias das experiências afetivas de duas mulheres negras; dia 27 lançamento de Sambaleante, de Jaci Temoteo; e dia 28 Luciana Mello comemorando 35 anos de carreira.

“A Firjan SESI fecha um ciclo ao devolver à população os espaços culturais que ficaram impedidos de funcionar por conta da pandemia. O público e os artistas recebem este presente tão importante para as cenas culturais dos municípios e para o bem-estar e a saúde mental dos moradores dessas cidades”, disse a gerente executiva da Regional Firjan SENAI SESI, Ivana Licurgo.

Reabertura

Além de Macaé, o Teatro Firjan SESI Itaperuna será reaberto também neste mês, em 20 de outubro. Em meio à retomada cultural viabilizada pelo avanço da vacinação, o período em que ficou fechado por medidas sanitárias, o espaço passou por uma série de manutenções internas. O espaço de Itaperuna conta com 252 lugares, e o de Macaé, 197. Todos foram fechados em março de 2020 – depois de o Governo do Estado decretar as medidas de isolamento por conta da pandemia de Covid-19 –, e tiveram de passar por um rigoroso processo de manutenção, contratação e legalização.

“Precisamos compreender que a reabertura dos nossos teatros representa desenvolvimento econômico. Por exemplo, se o Teatro Firjan SESI Centro é reaberto, todo o entorno passa a se movimentar. A vocação da Firjan é apoiar a cadeia produtiva e é fundamental o entendimento das artes, de maneira geral, como parte da Indústria Criativa, que gera empregos, que desenvolve a economia, que leva música, teatro, dança, circo para os mais diversos locais do estado”, afirma Leonardo Edde, presidente do Conselho da Indústria Criativa da Firjan.

“A descentralização da Cultura é um desafio tanto das políticas públicas quanto das instituições privadas. Reabrir esses dois teatros da Firjan SESI nas regiões Norte e Noroeste representa um ganho importante para os moradores desses territórios. Formar e qualificar novas plateias, através da experiência com as artes, é uma oportunidade de formarmos uma sociedade mais plural. A Cultura está no DNA do Rio de Janeiro e é necessário pensá-la enquanto desenvolvimento econômico, social, educacional e simbólico”, reforça o coordenador de Cultura e Educação da Firjan SESI, Antenor de Oliveira.