Vizinhos do futuro prédio da UFF, em Campos, reclamam da falta de infraestrutura no bairro

Vizinhos do futuro prédio da UFF, em Campos, reclamam da falta de infraestrutura no bairro

Desde que os prédios da universidade foram construídos a rua passou a alagar quando chove

Que a inauguração do novo prédio da Universidade Federal Fluminense (UFF), na rua Santiago Carvalhido Filho, na área central de Campos, onde ficará o portão de acesso dos estudantes e de veículos,  significa um avanço e valorização  dos imóveis, não resta dúvida. Já há até especulação de preços de terrenos e imóveis na rua e adjacências. O problema é a pouca estrutura do local.

O comerciante Ricardo Menezes, dono de uma cervejaria  ao lado do futuro campus da UFF está preocupado com a situação. Ele explica que ao longo dos últimos dois anos vêm acompanhando o andamento da obra de dois prédios, de sete andares, que irá atender mais de 3 mil alunos da universidade.

O empresário ressalta que não viu a realização  de obras  de saneamento básico e nem na rede de galerias pluviais para atender essa nova realidade. “Vale lembrar, que a rua, atualmente tem poucos moradores o que não exigia tantos investimentos, mas agora estamos falando da chegada de cerca de 3 mil estudantes”, alerta.

Ricardo ressalta, que a rua nunca teve problemas  de alagamentos, mas que recentemente qualquer chuva que cai na cidade, a via alaga. “Em frente ao meu estabelecimento comercial mesmo existem dois bueiros da galeria pluvial, mas que estão obstruídos e servindo de lixão. Na última semana terminaram as obras de melhoria do calçamento, mas os bueiros continuam obstruídos”,  comentou.

A preocupação com a infraestrutura da rua para atender a demanda da rede de esgoto, pluvial e fluvial, serão apresentados numa reunião das Entidades de Classe, que reúne vários segmentos, como Construção Civil, Comércio,  entre outros, aonde será convidado o Secretário de Obras do Município, Fábio Ribeiro, para tratar desse assunto. De acordo com o Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Campos (SindiVarejo) Maurício Cabral, a preocupação no momento é que o local, que vai atrair grandes investimentos  comerciais e imobiliários, esteja devidamente preparado para essa demanda e evite futuros alagamentos e transtornos aos munícipes do local.