Wladimir diz que “está tudo bem” após conversa com Bacellar
Relação entre Governo Municipal e oposição na Câmara de Campos deu uma desandada
Após uma conversa com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), afirmou na quinta-feira (3), que a relação entre o governo municipal e a bancada de oposição na Câmara dos Vereadores continua pacífica. Pelo menos no que depender do deputado estadual e do prefeito.
“Está tudo bem” se limitou a dizer o prefeito de Campos depois de um dedo de prosa com o presidente da Alerj, no Rio.
Mas, na prática, a relação entre o Poder Executivo e os 13 vereadores que se opõem a Wladimir no Legislativo, deu uma estremecida na última terça-feira (1), por conta da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O desentendimento esquentou com a oposição voltando a ser maioria na Casa e impondo ao prefeito 10% de remanejamento no próximo ano, contra 20% para a Câmara Municipal.
Para piorar, o vereador Abdu Nemê (União), que já foi governista, resolveu deixar de ser. Com isso, o Governo Municipal perdeu a maioria que tinha no parlamento – dos 25 vereadores, 13 são oposição e 12 situação.
Entenda o caso
O deputado Rodrigo Bacellar é irmão do presidente da Câmara Municipal, Marquinho Bacellar (SD), crítico da administração Wladimir Garotinho. O Bacellar deputado, é como se fosse um mediador na relação da Câmara de Vereadores com à Prefeitura de Campos.
