Heliporto Farol de São Tomé, em Campos, completa quatro anos sob gestão da INFRA

Heliporto Farol de São Tomé, em Campos, completa quatro anos sob gestão da INFRA

Com 1,38 milhão de passageiros atendidos neste período, Heliporto amplia operações e fortalece pousadas, restaurantes e hotéis na praia campista

O Heliporto Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes, chega ao quarto ano sob a gestão da Infra Operações Aeroportuárias (INFRA), consolidado como um dos principais ativos do setor offshore no Brasil e como vetor de desenvolvimento econômico na localidade. Entre setembro de 2021 e julho de 2025, a unidade movimentou um total de 1,38 milhão de passageiros e 114 mil aeronaves. No período, o fluxo de passageiros teve um crescimento superior a 35% e o número de pousos e decolagens aumentou mais de 40%.

Os números refletem o resultado de investimentos estruturais e operacionais que elevaram o padrão de eficiência e segurança do aeródromo. O Heliporto dispõe hoje de 18 posições para helicópteros, além de quatro hangares. O terminal de passageiros conta com salas de briefing, espaços administrativos, lanchonete, nove balcões de check-in e capacidade para receber cerca de 3 mil passageiros por dia.

Também ganhou uma Seção Contra-Incêndio (SCI), equipada com viaturas de combate a incêndio, apta a atender emergências aeroportuárias e aeronáuticas, realizando simulados periódicos de emergência e reduzindo o tempo de resposta em situações críticas. Desde 2024, toda a operação é abastecida por energia 100% renovável, reconhecimento que rendeu o Selo Verde à unidade.

O CEO da INFRA Aeroportos, Louzival Mascarenhas Junior, destaca a importância do Heliporto para a região.

“O Heliporto Farol de São Tomé mostra como é possível unir infraestrutura eficiente e benefício social. Mais do que operações seguras, conseguimos gerar reflexos diretos para a vida das pessoas, movimentando restaurantes, hotéis, pousadas e o comércio em geral. Hoje, o Heliporto é um eixo de desenvolvimento econômico local, capaz de fortalecer o turismo, criar empregos e projetar Campos no mapa da indústria offshore. Esse é o legado da nossa gestão”, diz o executivo.

Para o superintendente do Heliporto, Rosimar Tavares, os indicadores reforçam a confiança da indústria offshore na gestão da INFRA. “O aumento superior a 35% no número de passageiros e acima de 40% nas operações aéreas nos últimos quatro anos mostra que o Farol se tornou um ponto estratégico para as companhias desse segmento. Nossa prioridade é manter a segurança das operações aéreas em primeiro lugar, garantindo eficiência e contribuindo para o desenvolvimento local”, afirma.

Além das companhias aéreas Líder Aviação, Omni Táxi Aéreo e Bristow, e da Petrobras, que já operam na unidade, a PRIO passou a embarcar seus colaboradores no Farol em 2024. Ainda em setembro, a CHC também inaugura sua base no Heliporto, ampliando o leque de empresas presentes e reforçando ainda mais a relevância da estrutura para a cadeia de óleo e gás.

Os impactos na localidade são visíveis. Isabela Soares, proprietária da Pousada São Tomé, afirma que o crescimento trouxe novo fôlego ao setor. “O movimento de hospedagem e alimentação cresceu muito nesses quatro anos, permitindo oferecer mais serviços e gerar empregos que beneficiam a comunidade”, conclui.

No Restaurante Dona Xepa, a proprietária Sâmylla Ramos ressalta que o Heliporto foi decisivo para manter o negócio ativo o ano todo. “Há quatro anos atendíamos apenas uma empresa aérea e tínhamos um garçom. Hoje, são quatro empresas, cinco garçons e muito mais empregos. Se não fosse o Heliporto, só abriríamos nos fins de semana. Com a movimentação trazida pela gestão da INFRA, conseguimos não apenas sobreviver, mas crescer e dar estabilidade a várias famílias”, enfatizou.

Na hotelaria, a avaliação também é positiva. Manoel Luiz Viana, do Hotel Nobre, afirma que o desenvolvimento do Heliporto mudou o perfil de clientes e deu novo dinamismo ao setor. “O aumento da movimentação offshore trouxe hóspedes de forma constante e ampliou a demanda por serviços. Antes atendíamos turistas de temporada, hoje recebemos hóspedes de vários setores. Isso permitiu criar novos postos de trabalho, manter nossa ocupação em alta e fortalecer a rede de hotelaria”, finalizou.

O presidente da ASHCOM (Associação de Hoteleiros e Comerciantes de Farol de São Tomé), Arthur Rodrigues Caetano, afirma que o Heliporto hoje tem um impacto relevante em todo o comércio local: “Com a gestão da INFRA, houve uma verdadeira transformação. O fluxo de pessoas aumentou cerca de 50%, movimentando restaurantes, hotéis, pousadas e o transporte. No meu restaurante, recebemos os técnicos, pilotos e funcionários de empresas aéreas o ano inteiro. A possibilidade de receber voos de diferentes empresas mudou a realidade econômica do Farol”, concluiu.