Lara, irmã de Carlos Eduardo: “Qualquer ‘não’ que ele ouvia era motivo para uma agressão”
A afirmação dela foi durante entrevista ao programa “Encontro com Patrícia Poeta”
A irmã do estudante de medicina Carlos Eduardo Tavares de Aquino, de 32 anos, Lara Tavares, acusado de atropelar e matar a própria mãe, Eliana Cordeiro, 58, em Campos, afirmou, durante entrevista ao programa “Encontro com Patrícia Poeta” nesta quarta-feira (13), na TV Globo, que ele não sabia ouvir não. O caso ocorreu no dia 28 de outubro.
“Qualquer ‘não’ que ele ouvia já era motivo para uma agressão, para uma violência”, afirmou Lara. Segundo ela contou, seu irmão era usuário de drogas, e, na avaliação dela, isso aumentou a coragem dele.
“As drogas só deram mais coragem para ele fazer o que ele na verdade sempre foi capaz de fazer”, diz. Na entrevista, ela também contou ter começado a presenciar as agressões do irmão ainda na adolescência.
“Comecei a presenciar as agressões dele já na adolescência. Na verdade, antes da adolescência, eu ainda era uma criança. Ele é oito anos mais velho do que eu, então eu não entendia ainda no começo o que estava acontecendo, mas já sabia que eu precisava pedir ajuda. Meu pai sempre trabalhou como representante de farmacêutico, então ele viajava, passava dois, três dias fora de casa e ficava eu, o meu irmão e a minha mãe. Então, duas mulheres com ele. E, ele sempre se aproveitou disso pra manipular a minha mãe. Se aproveitava que estava sozinho comigo e com ela e tentava tirar as coisas dela”.
Em outro momento da entrevista, Lara disse que chegou a passar em sua cabeça que o irmão poderia matar a própria mãe. Lara lembra ainda que os pais tentavam preservá-la do que acontecia em casa.
No dia do crime, Eliana trafegava de bicicleta elétrica pela Avenida Francisco Lamego, no bairro Jardim Carioca, na região de Guarus, quando foi atingida pelas costas. Outro veículo também foi atingido, deixando cinco pessoas feridas.
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