Sequestrador se rende, após manter 17 reféns em ônibus na rodoviária Novo Rio
Dois passageiros foram gravemente feridos
Nesta terça-feira, 12, um criminoso invadiu um ônibus da empresa Sampaio, na Rodoviária Novo Rio, no centro da capital fluminense, e fez 17 reféns, incluindo crianças e idosos. Após negociações, que duraram cerca de quatro horas, o sequestrador se entregou às autoridades e liberou todas as pessoas, segundo o porta-voz da Polícia Militar, coronel Marco Andrade.
“Anunciamos que a ocorrência está encerrada. O homem está preso e todos os reféns foram libertados seguros e agora vão passar por atendimento prévio pelos bombeiros. Ao longo da negociação, o tomador de reféns se entregou, ainda não temos informações sobre quem é o preso e o que ele estava fazendo ali”, disse o porta-voz.
Nas redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro, elogiou o trabalho dos policiais. “Atuação exemplar das forças de Segurança do Rio de Janeiro! Fiquei em contato direto com o comando das polícias, passando duas determinações: resguardar a vida dos reféns e ser implacável nas negociações”, escreveu.
O Corpo de Bombeiros foi acionado às 15h, para atender a ocorrência. A área foi isolada e todas as viagens suspensas. Ainda não se sabe o que motivou o sequestro e o suspeito não teve a sua identidade revelada. De acordo com informações, os passageiros ouviram disparos e houve tumulto no local.
O sequestro foi realizado em um ônibus da viação Sampaio, que seguiria viagem para Belo Horizonte, Minas Gerais. Um homem, na faixa dos 30 anos, ficou gravemente ferido e está internado no Souza Aguiar. Outra pessoa também ficou ferida pela arma de fogo. Crianças e reféns estariam entre os reféns.
A recomendação da concessionária da rodoviária é que os passageiros com passagens compradas entrem em contato posteriormente com as viações para remarcar, sem custo adicional. Em janeiro, na mesma região, um ônibus vindo de Angra dos Reis foi sequestrado por criminosos, que ameaçaram o motorista e roubaram pertences dos passageiros. A Polícia Civil investiga se o grupo envolvido nesse incidente é o mesmo que cometeu outros crimes semelhantes na região.